quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mistérios do amor

Minha vinda abrupta por aqui hj foi inesperada por mim. Vc viu que horas são? Imagine que iria bloggar em plena tarde de último dia de trabalho com ainda dois afazeres por complementar! Loucura! Mas na verdade, foi e não foi. Vence a lei da atração. Eu queria ter escrito algo sobre amizade desde domingo, último. Mas a minha enrolação não me permitiu isso ainda. Enfim, de qualquer forma, cá estou.
O motivo? Ah... é um motivo que é sempre a razão a maior, já que o próprio Deus assim o classificou. O amor sempre estará no topo das paradas de sucesso. E levando-se em consideração que quero amor e sucesso, cá estamos. Sente-se, fique à vontade. Quer um cafezinho?
O responsável por isso? Bem... não sei ao certo a quem atribuo. Pode ter sido meu psicanalista (twitter) como também, meus psicólogos virtuais (twitteiros que mesmo sem diplomação registrada no MEC para exercer a tal, eu mesma os intitulei.
Na verdade, a emoção veio à tona quando o assunto do happyhour (não é papo de bar!)de ontem ganhou conotação mais relevante quando entrelaçados e mais alinhados diante das experiências envolvidas.
Acabo de receber este recado no tw:
@joaocampos_ms: Meu artigo de hoje no Midiamax é homenagem a @PateAnache, @valreiss e @Carmen_Eugenio: http://bit.ly/6YiVKL

Mistérios do amor

O amor é caprichoso. Tem uma linguagem própria. É sensível. Qualquer incidente o espanta e afasta, quiçá, para sempre.
Em conversa com amigas, ouvi tantas coisas interessantes, tantas observações incríveis, que resolvi contar algumas experiências de quem, três casamentos depois, já viu esse filme mais de uma vez.
O amor abomina humilhação, baixa-estima, humildade. Altruísmo, bomocismo estão fora do âmbito de influência do amor.
Não tem coisa mais chata do que marido fiel, que chega em casa no horário, que está sempre disponível, que aperta botão de controle-remoto, que toma caldinho e chazinho em casa, em família. Esse cara tem admiração, é elogiado, paparicado, mas não tem amor.
Quando para conquistar o ser amado alguém se humilha, se rebaixa fazendo propostas de adesão, de trégua, bandeira-branca, o amor se transforma em compaixão e já não é amor.
Quando um homem diz “desejo que você seja feliz”, “desejo toda felicidade do mundo”, está incentivando você a arranjar outra pessoa, a deixá-lo em paz. Quando ele diz “serei sempre seu amigo”, está capitulando, abandonando o barco. Nenhum homem que ama aceita ser amigo de uma mulher.
Disse há poucos dias que “vamos dar um tempo” é o epitáfio do amor. O casamento dançou quando você ouve essa sentença. “Você é uma mulher maravilhosa, mas quero um tempo para respirar” é frase de quem não ama. Amor não é câmara de oxigênio.
Amigos comuns podem fazer um grande estrago num relacionamento, especialmente, se este estiver sendo reconstruído. Os que pretendem protegê-lo, dizem à ex: fulana está muito bem, é outra mulher depois que te deixou, nem parece que passou pela separação!...
A mensagem que passam é: pode seguir em frente que ela não voltará para você, está em outra, já reconstruiu sua vida. Outro tipo de amigo, ao contrário, diz: coitada, ela está um trapo, deprimida, à beira do suicídio...
Essa mensagem desperta compaixão, dó, tudo o que o amor abomina.
Parentes também fazem um grande buraco nesse terreno. “Fulano era tão simpático, por que você terminou?”, diz a mãe. “Cicrano era um cara até legal, você é muito exigente”, diz o irmão. “Já estava até me acostumando com ele aqui em casa, pessoa ponderada, inteligente. O que aconteceu?”, completa o pai.
Ou seja, há um exército de pessoas questionando uma relação que deveria ser a dois e só a dois interessar. Esse assunto se torna tabu, enche o saco, passa a ser desagradável até mesmo a menção ao nome do ex-ser-amado...
O fato é que esse negócio de transparência não combina com o amor. Ele gosta de alguma bruma, alguma neblina. O amor adora véus. Não revele todos os seus mistérios de uma vez. O amor gosta de mistérios, de coisas que ainda não sabe. Gosta de descobrir.
Em relações amorosas é o único lugar em que o gerúndio é permitido, é desejável, até. Nunca diga “eu te amo”, mas “estou te amando”. Até quando? Essa pergunta excita, estimula extraordinariamente o amor.
Altivez, orgulho, nariz empinado fazem a delícia do amor. Conheço quem se reapaixonou pela ex-esposa quando soube que ela tinha um ou dois pretendentes após a separação.
O nome próprio do amor é mistério.
Texto extraído do site www.midiamax.com escrito por João Campos (Jornalista e Advogado especialista em Direito do Consumidor), aos 23/12/2009.

Sou sencível sim, por isso comovi. Mesmo porque não adianta se esconder da verdade. Ela sempre achará um espaço para se estabelecer...
Bjs.

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