quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Já que está na moda... e eu aderi à ela...

13 regrinhas de Twittiqueta
Alguns conselhos para fazer do seu Twitter um lugar ainda mais bacana e show-de-bola, digno de ser seguido.

1) A primeira coisa é óbvia. Seja cortês. Funciona em qualquer plano de sua existência, on-line ou off-line.
2) Não leve para o lado pessoal se as pessoas que você segue não te seguem de volta. As pessoas tem regras próprias para determinar que são seus seguidos. E isso pode significar um monte de coisas, diferentes do fato que elas tenham te achado bem uó.
3) O Twitter pode funcionar com um blog onde você narra sua vida. Ou como uma sala de batepapo onde você interage com seus seguidos e seguidores. Eu acho saudável um meio termo entre os dois.
4) Você pode optar pelo modo microblog, mas isso não quer dizer que você não deva interagir. Se alguém lhe fizer um comentário ou pergunta, responda.
Se você encarar o twitter como chat, seja comedido. Não inunde as páginas com suas conversas. Se o papo está legal, leve o para o msn ou coisa do gênero. Ou do contrário você vai encher as atualizações de seus followers com um assunto que não lhes diz respeito.
5) Não exagere na quantidade de atualizações. Isso só faz você parecer um chato sem vida que não sabe viver longe do Twitter.
6) Não use o twitter para auto-promoção. E se fizer, faça com classe e discrição.
7) Cuidado com as reclamações. A vida de todo mundo tem seus altos e baixos. Um resmungo aqui e outro ali é saudável. Mas ficar o tempo todo de mal com a vida é o melhor jeito de irritar e afastar os outros.
8) Mas também não banque o @vitorfasano. Ninguém gosta de quem fica contando vantagens.
9) Não seja pedichão. Faça as suas solicitações de emprego, voto, clique, sexo, dinheiro, pão velho comedidamente.
10) Mantenha uma boa razão entre followers e following. Isso vale para o usuário comum. Já probloggers, políticos e celebridades não conseguem fazer isso por razões práticas.
Agora, se você é problogger, político ou celebridade, trate bem seus leitores, eleitores e fãs.
11) Responda às suas interações, afinal você não é ninguém sem eles.
12) Cheque com frequência seus @replies e Direct Messages. E os responda.
13) E por fim, citando a Monica do Friends: “seja você mesmo, mas não muito”. O Twitter não é um lugar mágico onde seu superego pode andar a solta fazendo estragos como um diabo-da-tasmânia no cio.
Para meus amigos twiteiros: #ficadica
Para quem ainda não o é: #faleidificil
Bjs me twitta.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pensando demais...

Momento desabafo: eu queria escrever tanta coisa ao mesmo tempo... "botar pra fora" aquilo que carrego no peito (super sentimental)...pq minha mente insiste em parafrasear pensamentos e momentos, alegrias e desgostos que gostaria de registrar aqui com palavras significativas, mas ao mesmo passo que desejo fazer disso tudo uma válvula de escape, me contraio, reprimo, encolho, travo e me escondo, de quem eu não sei... seria de mim mesma? Vamos descobrir... Mas eu prometo que já já darei um jeitinho nisso e contarei pra vcs sobre o que venho vivendo, com intensidade de emoções, boas e outras nem tanto assim, desde um ano para cá. Palavra de escoteira.
Bjs

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

0X0

Ontem teve jogo do BrasilX Venezuela aqui em Campo Grande/MS, no estádio Pedro Pedrossiam, pelas eliminatórias da coopa do mundo 2010. Foi a primeira vez que assisti a um jogo no estádio. Foi a primeira vez que assisti a um jogo do Brasil ao vivo e a cores acontecendo na minha frente, debaixo do meu nariz. Foi a primeira vez que participei de uma torcida linda e maravilhosa. Quero mais! Quero isso sempre que eu tiver oportunidade! Gente! Como é uma delícia viver esta emoção! Agora eu entendi pq o Galvão Bueno não aposenta, rsrs. Mais gostoso ainda foi estar com a compania maravilhosa das minhas primas, tio, e irmão. Eita família festeira e animada esta nossa! E a torcida então! Apesar de o jogo ter sido ZERO a ZERO, teve vencedor. Tiveram vencedores, aliás. O Brasil já estava classificado; Campo Grande recebeu a seleção; o estádio foi reformado e ainda ganhou parte da bilheteria arrecadada para investimentos; os torcedores tiveram a chance de viver de perto a emoção de fazer parte da torcida. Mas então, a questão de lição que tirei de ontem, que gostaria de compartilhar aqui é que não importa quando o resultado da "coisa" é diferente do esperado. Queríamos sim pelo menos um gol do Brasil, poxa! Mas tenho aprendido, e isso vale para se aplicar ao caso de ontem, que o que importa é fazer-se valer da experiência vivida, contagiante em si, e emocionante e única. Na vida, existem situação semelhantes, a qual esperamos por "aquele" resultado, que nem sempre é obtido como gostaríamos que fosse. Faz parte. Temos que aprender a conviver com isso. "Derrotas" e "dificuldades" existem para nos engrandecer, e quem sabe tirar o aprendizado daí, conseguiu a vitória. Sendo o placar de empate, saímos ganhando tão quanto, pois tudo é uma questão de amadurecimento, crescimento, experiência propriamente dita. E quando vem saldo de gols então, maravilha.
Então penso eu: se tenho aprendido e conseguido a ganhar diante das derrotas, quando vem um empate, sinto-me vitoriosa, já que tenho procurado a proveitar das derrotas e empates, a retificar meus erros para ao final, no próximo jogo, eu vencer de goleada.
Afinal, tudo vale a pena quando a alma não é pequena, dizia o poeta.
Bjs e mais beijos com sabor de vitória pra vc.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Não voe AZUL pq ela amarela!



Tudo começou às 2:40h de terça, quando me preparava para ir ao Aeroporto com a prima Gabriela, rumo à Maringá, arrival at 3:20h. Ok. Era madrugadona, e geralmente aqui em Campo Grande/MS, neste horário, não há conflitos com o trânsito caótico, o que me fez chegar ao local no horário previsto para o embarque, ou seja, 30 min de antecedência do vôo. Pois bem, depois de esperar uns 10 min para sermos atendidas, o Sr. Supervisor da AZUL disse que não iriamos embarcar! Ha! Massss como, meu senhor? indaguei. Ele, com um ar bem irônico e arrogante simplesmente disse que não tinha mais como e pronto. E colocou a desculpa em cima do horário. Mas na verdade sabe o que aconteceu? VENDERAM A PASSAGEM! Depois de perderemos - eu e mais uma trupe de indignados - eternos 5 min. "confabulando" com o dito responsável pelo atraso do nosso dia (afinal, às 3h da manha é término de um dia e começo de outro), sem maiores perspectivas de resolução do problema por ele causado, apesar de eu estar de jeans, camiseta básica e all star, acobertei-me do manto da justiça (falei bonito agora, rsrs), e fiz valer um pouco do meu diploma para àquele momento. Primeiro, pedi a ele que se acalmasse e baixasse o tom, que, apesar de eu ter deficiência auditiva, uso próteses e ouço muito bem, obrigada; segundo, para que ele providenciasse a transferência para o próximo vôo; terceiro, que eu queria que ele fizesse isso já! E então vieram os batalhões de respostas mal humoradas e esdruxulas: ele disse com sarcasmo que seria impossível remarcar para o próximo vôo, pois estava tudo lotado e só daqui dois dias estaria vago! Eu ri! Além disso, disse também que a multa de remarque seria o preço da passagem (eu continuei rindo). Até que, não sei por que cargas d´agua, ele perguntou com ar bem sinistro quem eu era. Bom, eu respondi. Disse à ele: eu sou a advogada que vai entrar com a devida reparação civil caso o problema que o sr. causou não seja prontamente solucionado. Numa paz. "E gostaria que a empresa remarcasse a passagem imediatamente para o próximo vôo e sem acréscimo no tarifário, por favor", completei. Ele causou o infortúnio, então, ele que remedie. Foi engraçado. Instantaneamente ele mudou o tom e timbre da voz, e disse que a empresa estaria se prontificando a fazer de tudo para solucionar a questão. Pudera, né, gente! Onde já se viu venderem a passagem que tem dono?????? Cadê a tolerância, a flexibilidade, o jogo de cintura, a malícia, o bom senso das pessoas? Preocupação com o próximo, cliente, ser humano que tem afazeres e mais afazeres, nota zero. A situação ficou invertida. Eu na maior calma, disse à ele que esperaria por uma resposta até às 5h da manhã (eram 3:45h nesta altura do campeonato). Ele ficou bem nervoso. Ouviu falar em ação de indenização e... plim! Caiu a ficha! Dado o prazo, fui pra cafeteria, assistir a corrida dos boings corujões da madrugada fria de CG. O detalhe é que eu não havia dormido, já que voltei de outra viagem horas antes do vôo previsto. Pois bem, às 4:30h o sr. educadinho me aparece com o bilhete na mão, do próximo vôo, sem cobrar o valor da multa e já com o check in feito! Maravilha. Agradeci, e fui embora. Daqui a pouco, tudo certo para o embarque remarcado, viagem legal, conexão em Campinas e tals e... uffa, é chegado o destino final, Maringá/PR. Na sala de desembarque, procurando a mala.... nada, espera mais um pouco, e? Nada! Cadê???? Cadê, cadê, cadê? Ah! Vc não sabe? Adivinhe.... extraviou! Ficou em Campinas! Agora, é só esperar o próximo vôo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Five years in memoriam

Dia triste. Era para ser... mas me contive. Consegui me distrair, tentar não lembrar, enfim, passar batido. Mas não deu. Vou ter que comentar. Desabafar antes que eu estoure. Não sei se é coisa minha, ou se outras são assim tb como eu, mas creio que existe um clamor no mais íntimo de cada mulher. Uma história triste a ser contada, uma frustração para desabafar e um passado que deveria ser apagado. Hoje, falarei sobre a história triste a ser contada.
Meu coração arde e grita. Posso sentir as "mãos" do meu cuori levantadas e abanando, pedindo socorro e água. Socorro, pq muitas vezes se sente só e incapaz e, água, pq precisa se hidratar. As lágrigas acabaram com o estoque reserva. Mas ele é forte e ainda sobrevive...
Há cinco anos meu pai faleceu. Lembro-me como se fosse ontem. Aliás, minha memória de elefante funciona tão bem, que parece que isso foi há instantes. E foi. Mas se passaram cinco anos.
Ricardo Anache, caçula dentre os oitos filhos de Afife e Risckala Anache, viveu em Campo Grande/MS durante quase toda sua vida. Curta. Apenas 55 anos. Pelo que me contam, sempre se destacou em tudo que fez, e tudo que fazia colocava sua emoção junto. Isto pode ser constatado em todos os seus feitos. Nunca nada foi fácil; deficiente visual desde 6 anos de idade, perdeu o pai aos 13, e foi morar no Rio de Janeiro aos 17. Passou por inúmeras esfinges lá. Mas lutou, persistiu, venceu e superou toda dificuldade que lhe deteve. Inclusive durante a faculdade, quando ficou por duas vezes de DP na matéria Cálculo Estrutural. Mas formou-se com glória e louvor em Engenharia Civil pela PUC, e logo em seguida já era professor da referida matéria pela UFMS e CESUP. Foi eng. da prefeitura de CG junto com Levi Dias. Construtor de pontes - a que mais me orgulha é a do viaduto da Rua Salgado Filho com a Av. Ernesto Geisel. Aliás, em tudo me orgulhava dele. Durante o tempo em que tive o privilégio de tê-lo como meu pai, ele nunca me desapontou. Exemplar em tudo. Principalmente na escolha do time que torcia: Palestra Itália (viva o Verdão!). No casamento, na criação dos filhos, no trato com família e familiares. Amizades sólidas, reinam em boa lembrança dos que aqui estão até a presente data. Assim como suas construções, seus atos eram concretos e com fundamento. Sistemático, emocional e determinado (isso tenho certeza que herdei dele). Enfim, tantas coisas... me vem à lembrança inúmeras delas, mas agora ficou dificil de teclar pq não estou conseguindo enxergar direito o teclado do note. Lágrimas têm poder de enferrujar? Tomara que não... Pausa. Pronto. Então... ele era meu amigo. O melhor de deles. Pai e amigo e parceiro, sabe? Conversava demais sobre tudo e todos. Me lembro que quando íamos à praia e andávamos na orla, ficávamos conversando... e conversando... e imaginando o que as pessoas à nossa frente faziam ou como eram... era engraçado. Saudade. Ele andava de bike comigo! Dançava comigo, no ritmo e sintonia da música e da vida. Pausa. Sinto tanta falta disso... Um homem tão sábio e íntegro... que infelizmente não pôde estar presente no dia da minha formatura. Uma pena (para quem não sabe, formei-me em Direito por obediência à ele; valeu a pena. Aliás, ele me ensinou que tudo vale a pena quando a alma não é pequena). Ele me aconselhava em tudo, exortava tb, mas de forma branda, sabe? Caramba, não consigo 'pescar' um desapontamento sequer! Lutou para conquistar seus méritos. Deu a vida à família que se orgulhava. Deu o sangue na luta contra a doença que o fragilizou. Pausa. Ele me incentivou ao esporte (natação, handball e bike). Ele fazia questão de me acompanhar nas minhas sessões de psicoterapia (foram 3 anos). Ele fazia questão de me acompanhar no meu otorrino. Ele fazia questão de me acompanhar sempre que tinha a oportunidade. Enfim, ele fazia questão de me ver feliz e realizada. Eu me lembro desde quando eu era pequenininha, emburradinha... ele falava: vc tem que sorrir mais, minha filha. Pura verdade. Ele estava sempre sorrrindo. Me lembro de quando ele estava acamado no hospital, um dia antes de ser sedado... eu acabara de tirar o aparelho fixo dos dentes e fui logo mostrar a ele. Ele sorriu e perguntou: está feliz? E sorriu. E depois não acordou mais... Ah judiação... Ele passava por momentos ingloriosos, mas estava lá, sempre firme e forte e confiante. Até o seu último momento. Caramba! Ele não reclamava nem da dor! Ele fechava os olhos e gemia e só. Ele falava que de nada adianta reclamar. Outra verdade. Pausa. Homem benevolente, conheceu verdadeiramente ao Deus altíssemo, e disso eu invejava. Tenho certeza que a sua fé o salvou. Por isso me alegro... ao mesmo passo que lembro-me do seu entusiasmo, cativante e comovente. Ai meu coração, caramba! Não estou conseguindo muito me expressar... será que alguém entende? Um designio tão tão inexplicável com palavras, já que estas são escassas e insuficientemente capazes de descrever esse tipo de coisa... mesmo porque uma pessoa não pode compreender o que se passa no coração da outra. O coração é um lugar desconhecido. Pausa. Mas feliz eu fico com a recordaçao que tenho. Tive um pai explêndido, que no pouco tempo que foi meu, conseguiu me ensinar o que poucos pais repassam aos seus filhos em uma vida inteira. Mas faz parte, tenho que me conformar. Mesmo porque tudo passa, seja bom ou ruim. A única coisa que permanece é o caráter, a reputação, a índole, o vigor com que viveu e venceu com força. E ele foi vitorioso. Conseguiu o testemunho que queria. Rompendo em fé.